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Como as Fintechs estão influenciando o futuro de bancos e cooperativas de crédito.

O comportamento das novas gerações, a entrada de novas tecnologias e as formas das organizações se relacionarem com seus clientes já estão forçando setores tradicionais à inovarem e se reinventarem, e no ambiente financeiro não é diferente.

fintechs arquitetura cooperativa

A entrada das chamadas Fintechs tem influenciado o direcionamento dos investimentos dos bancos para tecnologia, em detrimento das agências físicas, e com isso apontando um futuro diferente para as instituições financeiras.

 

Como os Millennials estão mudando o futuro, hoje

Conhecidos também como Geração Y, eles representam a faixa da população nascida entre o final dos anos 70 e o começo dos anos 2000 e estão assumindo o mercado e alterando sua estrutura. Criados numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, num ambiente altamente urbanizado, e que presenciaram o advento da internet e a instauração do ambiente de relacionamento virtual e globalizado. São para eles que as empresas devem se preparar, pois assumirão o posto de seus principais clientes.

Como consumidores, eles comparam a relação custo/benefício e não se importam em pagar mais caro por marcas que estejam alinhadas com seus valores. Podemos destacar as seguintes características da Geração Y:

  • Não são influenciados por propagandas;

  • Procuram por resenhas em blogs antes de comprar algo;

  • Querem estabelecer uma relação com as marcas nas mídias sociais;

  • Querem coproduzir com as empresas;

  • Usam diferentes aparelhos eletrônicos;

  • São consumidores leais.

Ainda que pesquisas reforcem seu lado conectado, os millennials não se relacionam apenas nos canais online. É preciso estar atento a todos os pontos de contato com esta geração.

O que são Fintechs

O termo 'fintech' é a fusão das palavras em inglês financial e technology. São empresas que oferecem serviços financeiros onde a tecnologia é utilizada para trazer conveniência por meio da inovação. O resultado, focado no usuário, é a redução de custos e burocracia, com praticidade e maior controle sobre operações financeiras.

Em outras palavras, as Fintechs utilizam a tecnologia (principalmente pela internet) para dar aos usuários soluções que supram "deficiências" ou limitações de serviços financeiros que bancos e afins não disponibilizam, ou que até são oferecidos, mas de modo muito acanhado e conservador.

Como os bancos estão reagindo

Analistas e futuristas dos serviços financeiros apontam as seguintes situações e tendências no mercado:

  • O grande desafio dos bancos é substituir os bilhões aplicados em ativos imobilizados e recursos humanos das agências por dispositivos móveis;

  • Muitos bancos já estão avançados no processo de substituição;

  • Em poucos anos haverá uma redução de 50% no número de agências físicas;

  • As instituições que não investirem na modernização dos seus sistemas e serviços não terão vida longa;

No Brasil este cenário não está muito distante. Entre 2010 e 2014 o Mobile Banking aumentou em 8% as transações bancárias, o Internet Banking teve um aumento de 5%, enquanto o uso de terminais de autoatendimento diminuiu 8% no mesmo período. Em 2014, apenas 8% das transações bancárias ainda eram realizadas nas agências. Hoje os principais bancos estão direcionando seus clientes para o autoatendimento, reduzindo os custos operacionais.

As cooperativas de crédito neste cenário

As cooperativas de crédito, que nas últimas décadas vêm comemorando um crescimento muito acima da média do mercado, garantido pela excelência no atendimento e pelas vantagens tributárias e participação nos resultados, devem encarar como insuficientes estas estratégias para manter o crescimento neste novo cenário tecnológico.

A redução da diferença de custo operacional entre bancos e cooperativas - que hoje é superior a 100% quando comparados aos ativos totais - impõe às cooperativas de crédito o desafio de inovar e buscar um modelo que leve em consideração a nova realidade do acesso à informação e à tecnologia, tudo isso sem perder de vista os princípios e diferenciais cooperativistas.

Qualificar as unidades de negócio para consolidação da reputação e conquista do mercado

A solução óbvia para a retomada do crescimento rápido passa pela redução de custos e aumento da força do sistema. Investir em modelos que atendam às necessidades dos cooperados, consolidação da marca no mercado e ações cooperativistas locais ajudam na propagação do modelo cooperativista. A estratégia de atração de novos cooperados passa, principalmente, pelo investimento no seu diferencial competitivo, o estreitamento do relacionamento.

 

A unidade de negócios é a casa dos cooperados. Elas são também a vitrine do sistema para aqueles que ainda não fazem parte e não as conhecem. O investimento consciente, qualificado e estratégico nos Postos de Atendimento se reverterá em satisfação e consolidação da reputação do cooperativismo de crédito como solução principal em serviços financeiros, assegurando seu crescimento contínuo no mercado.

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Leia também este artigo sobre como tornar sua Cooperativa de Crédito a principal instituição financeira do seu cooperado.

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